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Corpo de jovem que tirou selfie momentos antes de naufrágio de lancha é encontrado em SP

  • Foto do escritor: Noticias em Dia
    Noticias em Dia
  • 4 de out. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 6 de out. de 2024

Última vítima de naufrágio em São Vicente é encontrada; barco estava em área perigosa


O corpo de Aline Tamara Moreira de Amorim, 37 anos, foi encontrado nesta sexta-feira (4) encalhado em Itaquitanduva, uma área entre as praias do Parque Xixová, em São Vicente (SP). Ela era a última pessoa desaparecida após o naufrágio de uma embarcação de pequeno porte que ocorreu no último domingo (29). O Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar) foi responsável pela operação de resgate, localizando o corpo em uma região de difícil acesso conhecida como Garganta do Diabo, famosa pelas águas turbulentas e histórico de acidentes.

Aline Tamara Moreira de Amorim desapareceu após o barco afundar em São Vicente (SP)
Aline Tamara Moreira de Amorim desapareceu após o barco afundar em São Vicente (SP) Imagem: Reprodução/Instagram

A embarcação, que naufragou com sete pessoas a bordo, estava retornando de uma festa realizada em uma lancha maior. O local onde o acidente aconteceu, entre a Ilha Porchat e a Praia de Paranapuã, exigiu um grande esforço das equipes de resgate, com buscas realizadas tanto pelo Corpo de Bombeiros quanto pela Marinha do Brasil.

De acordo com a Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP), ainda não é possível confirmar a regularidade da embarcação La Linda, nome informado pelo condutor. A documentação foi perdida durante o naufrágio, o que dificulta a identificação oficial do barco e suas características. Um inquérito administrativo foi aberto para apurar as causas do acidente e responsabilizar os envolvidos.

Mulheres fizeram selfie antes de lancha naufragar na Garganta do Diabo, em São Vicente  Imagem: Reprodução/Instagram
Mulheres fizeram selfie antes de lancha naufragar na Garganta do Diabo, em São Vicente Imagem: Reprodução/Instagram

Camila Alves, de 20 anos, uma das sobreviventes, relatou em suas redes sociais que ninguém a bordo utilizava colete salva-vidas no momento em que o barco virou. "Nenhuma das meninas sabia nadar. Quando o barco virou, havia apenas três coletes e dois galões de gasolina, que todos usaram para tentar flutuar e se salvar", disse Camila, que sofreu ferimentos ao tentar se agarrar em um rochedo.

A Marinha do Brasil segue investigando o acidente e poderá exigir que o barco seja resgatado para perícia, a fim de esclarecer os detalhes sobre a capacidade e as condições da embarcação no momento do naufrágio.

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